segunda-feira, 30 de maio de 2011

Capela Santo Antonio - São Roque

O valor histórico da Casa Grande e Capela de Santo Antonio pode ser atribuído a vários fatores. Desde a data de construção, em 1681, até a importância de seus ilustres proprietários: Fernão Paes de Barros, Barão de Piratininga e o escritor modernista Mário de Andrade, este último adquiriu e doou os imóveis ao Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1947. Ao doar o imóvel, o escritor fez uma exigência: ser o zelador deste patrimônio enquanto estivesse vivo. Sua intenção era tornar a Casa Grande um local de repouso para os artistas brasileiros.



Foto: PX200 China e Marcio, bem na frente na casa grande





Capela e Casa Grande são tesouros da arquitetura

A riqueza arquitetônica da Casa Grande e Capela de Santo Antonio já foi objeto de estudo e teses acadêmicas. O arquiteto Lucio Costa foi um dos primeiros profissionais renomados a identificar as manifestações de arte genuinamente brasileira que o local apresenta. Quando descoberta em 1937, quase metade do prédio da Casa Grande já havia ruído, mas ainda houve condições para os técnicos e historiadores constatarem os padrões tradicionais característicos dos três primeiros séculos de ocupação do planalto paulista: paredes de taipa de pilão; armadura da cobertura formada por cumeeira, espigões e frechais apoiados ao longo das paredes, caibros que se prolongavam para fora do edifício sustentando largos beirais; poucas e pequenas portas e janelas feitas em canela e ainda calçadas de pedras irregulares e chão batido.
 A restauração da Capela e Casa Grande foi feita realizada durante quase toda a década de 40. Em 1965 o interior da Capela sofreu uma nova intervenção para a reconstituição dos tabuados do altar-mór. No início dos anos 90 foi necessário um novo estudo para a conservação dos elementos decorativos da capela que vinham sendo deteriorados pela ação dos raios ultravioleta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário